Todo mundo tem alguma história engraçada
com pimenta. Em uma das consultas com meu médico, ele me deu uma “dica mágica”
me disse que a pimenta serve como um termo gênico natural que acelera o
metabolismo por conta do aumento de temperatura.
Sua utilização durante as refeições tem grande valia, e claro
que eu, já um consumidor moderado, comecei a incorporar às refeições a bendita.
Gradualmente fui aumentando a quantidade, já me achando um profundo conhecedor
na iguaria.
Foi quando em um almoço na casa
de amigos, surgiu um molho de pimenta, “esse molhinho” dá
um gosto bacana e é tranquilo quanto ao ardor, foi o que eu ouvi. Pensei:
“agora é hora de provar que posso mais do que aqueles molhos prontos, vendidos
em supermercados”.
Doce engano, pois adicionei uma
quantidade considerável na comida e veio aquele cheiro, aquele ardor que
entrava no nariz... Foi na primeira, segunda, terceira garfada sem o menor
problema, o corpo começou a esquentar o ardor na boca, o suor... Uma triste
obrigação, um sacrifício, os olhos cheios de lagrimas e copos e mais copos de
água.
(Credito: Site Medicine-science)
Todos me olhavam
rindo e perguntando se estava tudo bem, claro que não, afinal eu havia exagerado,
perdido a mão, como se diz. Nossa como desejei aquele molho sem graça do
mercado. Foi depois dessa fatídica experiência que aprendi a me controlar e
entendi que existem diversos alimentos que nos auxiliam, mas que tudo só
funciona com moderação.
Aproveitem, curtam e
adicionem esse auxilio na alimentação, essa sedutora iguaria disputada há séculos
na Índia tornou-se uma vilã terrível, e tudo porque eu não sabia aprecia-la. É como
diz aquele ditado popular antigo, sem graça e previsível... Não, eu me recuso a
usa-lo, abraços!
“Preto”